segunda-feira, 29 de março de 2010

Vinte e poucos muitos

Mal tinha aberto os olhos hoje pela manhã, e ainda sentia a satisfação eufórica de ter vivido um dos melhores dias da minha vida. De ter ouvido o boato, que de fato era verdade, de que não era só eu que sentira o que se surtia com o impacto de todas aquelas gargalhadas dispojadas desordenadamente.
Um dia daqueles porretas! Daqueles que você sente seu valor e valoriza!
A vontade de estar com todos me fazia querer o poder de onipresença, vontade de espalhar minhas coisas e juntar as dos outros. Até quem não tinha nada a ver, apareceu pra mostrar o que ainda não havia visto. Queria todos os que não estiveram fisicamente presentes.

Não quero agradecer a vida gritando por aí: "Obrigado!", prefiro retribuir colocando essa satisfação de vida em cada um que me cerca, de cada pessoa que me faz maior, e deixar as palavras pro subjetivo. Absorver das noites mal dormidas, das manhãs mal acordadas ou até quem sabe nem isso, apenas a vontade de viver de olhos bem abertos. Atingir a vibração de toda a sintonia apenas com gestos, entrosamento puro.

Há correntes que dizem que se todos os dias fossem assim, não teria graça. Tudo bem, concordo, mas pelo menos podia ser semanal! Rá! Talvez devessemos criar mais um feriado nacional! Exagero?
Talvez a progressão numérica disposta na minha idade sirva como um símbolo. Pra pelo menos segurar a vontade de que chegue a próxima vez, sempre tendo como referência o respeito pela ordem natural das coisas, pra não atropelar nenhum aprendizado. Pois destes tais, não quero desperdiçar nenhum.

Repito: "Momenciar" segue sendo o estandarte que levo em punho.

Parabéns pra todos! O que houver de melhor nessa vida!