segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

e o tempo?

Descobre-se então que quanto mais gente
Mais envolvimento, mais contextos
Logo, em seguida as ondas de reação
Investimento maciço de bons acontecimentos
Como se fosse um presente do mar
E "quem é do mar não enjoa".

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Primordial

Bom nisso tudo é essa manha
Atenção no caminhar, por onde
Não trocar sorriso por não mais
Saber que apesar do que virá
Proibir o que não somatize
Decisões pensadas no sentir

Se desligar o som, paro
Parar em tanto cansaço
Sorrindo. Tara.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Soneto de Sódio

Bombardeio que acorda a cidade
Desperta o sono enquanto dormem
Já estava acordado quando ouvi
Uma catástrofe canalizada em saudade

Dos acontecimentos mais recentes
É quem tem menos prazo pra ficar
Contrariando tudo o que faz bem
Leve lembrança e me devolva depois

Mart'nália vai acabar cobrando couvert
Um troco digno do que sobra em nós
Distribuir por aí o que temos de melhor

Dividir o que queremos no outro
Entre os dois mesmo pra não espalhar
O menor espaço ocupado por dois corpos.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

...e etc.

Olho pra minha cama como se já não fosse mais a mesma
Você sempre alternando o estar ou não estar, ocupa
Mas do que é mesmo que você é feita? Nem parece!
Inesperabilidade positiva.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Entornar

Já é tempo de reta final
Normalidade parcial à tona
Retomada de certos cotidianos
Mudança de foco. Nem pisco

Quero essa cadência lenta
Do sambinha que se ouve
Se equilibrar por essas notas
Ditar esses compassos variáveis

Planos traçados no dia primeiro
Seguimento a essa vida serena
Aproveitar o máximo tempo
Aprender em constância, tudo

Ou quase tudo, o possível.