domingo, 29 de julho de 2012

Morphosis

Um longa que se passa em curta
O filme diante de tudo
Feito, vivido e degustado

Espécie de alívio que gera saudade
Com ideal jurado em comum
Final de ciclo colado em inícios e meios

Motivos de sobra tiram a base
de qualquer indício de reclamação
Um jardim europeu de flores
Tinta pra muita escrita

Responsabilidade social (risos)
São os certos que cercam
Estes são os que dão os braços
Que crescem em círculo!

Muito obrigado.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Watt a hell

O raio que cai na colina
Corre em energia pela coluna
Ilumina de pronto todas as faces
Cada ponto, cada alarde

Intervalos tornam apagados
Momentos entre-chuvas
Em terrenos alagados, afogados
Aguardando a próxima corrente

Descrente do que prende a cidade
Solto em corpo a alheia iniquidade
Vontade da tensão em voltagem

Nem secas, nem tão cheias
Vai artéria, volta em veias
É pulso, samba e canção

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Sucata, micata!

A inobservância do desatento
Voracidade de tanto tempo
Põe abaixo a eficiência do fim
Afonidez que ensurdece opções

O cavalo e a cela em mãos
Passando uma vez a cada ciclo
O menor se compensa ao vacilo
E a grandeza pela percepção

É o jogo de cintura no palco
Sem estiramento de passo, sem salto
Não cai do céu, nem se dispensa a sorte
É olho peixe e outro no gato.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Namor

Entre sins e nãos
Porquês e nãos
Dispõe-se em caminhos
Onde chegadas são idas
Vindas em cheio(a) de vidas

Das fugas toma atenção
Caução mesmo com endosso
Impressiona pelo tanto

Projeção de firmeza em paredes
Aparenta saúde melhor
Elogios em soma de planos
É lareira desse inverno
Antigo sentimento moderno

Minha esperança de mundo melhor
Horizonte sem fim ao lado
Sorte dolosa! Evolução.