segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Deslimitarizar

Uma manada sem calma
Urrando o que se manda
Marchando sob a flâmula
Aponta a direção futura
Expõe a ferida e o sangue
Esconde-se a fratura

O que lhe convêm, enaltece
Desconhece a história
Logo, de onde vem
Visualizando apenas a glória
Segue desfilando Hollywood
Não descansa quando anoitece

No claro do dia se projeta
O medo espalhado no escuro
Poeira criada como escudo
Restando apenas que se proteja
De suas próprias patas
E do ódio que das mãos goteja