sexta-feira, 3 de abril de 2009

Chega!
O dia de ontem acabou há dez minutos.
A eternidade acabou. Agora.
Ponto a ponto, pingo a pingo.
A corda veloz e insustentável que queima a mão
Foge ao alcance, mesmo que se grite
Ninguém lhe escuta porque é interior
A melodia de sua voz, a letra de sua boca
Indo aos poucos bocejando o ensaio do desencontro
O sarcasmo final dizia a mensagem incompreendida
Da crueldade já sendo concebida
Droga! Necessária fuga real.
Só resta esperar o levantar do dia
Pra alimentar novamente toda a esperança
Pra pelo menos te ver
Quiçá a tocar, pra não parecer querer muito
Perto dessa noite invejosa