quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Metha-phocus

Projetar do sono o dia bonito
Acordar aos poucos em meio ao sorriso
Faz ditar ao tempo seu próprio estilo
Dotando sentido e medida ao andar

É que a pele a'coberta por inteira
Dois bons goles na cachaça mineira
Olhando a beira, soprando a eira
Deixando estribeira por encantar


Quando se concentra em tal
Não há quem te leve a mal
Hão de te elogiar
Só não vai te enganar pelo que diz
A superfície do pobre verniz
Que esse mundo vai pintar

Não te contarão segredos
Omitirão e porão medos
Pra saberem onde chegar
Caiba em ti o despertar
Qual e pra onde apontar o dedo
Que o teu rumo irá guiar.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Lustre

Em lençóis, eles são, eleições
Em leilões de tudo, almas preçadas
Precisadas em duas vezes eternas
Que obriga o comparecimento fiel
Que deposita na caixa o revel
O lastro que equilibra a nau

É cheiro das falsas poesias
Cerimônia pra tão poucos personagens
Farra da liberdade!
Verniz de sensação participativa
Um dedo pra dois botões
E lá se vai a manhã de sono de domingo.