quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Enfim(o)(a)

Pensar em ti nesses fins de tarde
Emoldura o cenário do partir do sol
Bom é ter alguém como tu
Num dia como esse, despertas o amanhã
Um grude já desde cedo, um cheiro
Talvez seja nossa, música que nos faz a vontade
Seu lugar é reservado todos os dias

- Veja, o sol se pôs. Te vejo logo!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

00

- Por que tanto zero?
- Porque nenhum merece. Legenda.
- Mas de quem você tá falando, cara?
- Digo não só dos que põe a cara na frente, falo de todos que estão nos bastidores. E por que não até os que estão por trás dos bastidores.
- É, uma vez me disseram algo parecido. Coisa de uma corjinha que tem sintonia. Mais ou menos no estilo "uma mão lava a outra", e no final fica todo mundo satisfeito... E sempre tem uns que querem mais. Criam estandartes, defendem causas, se tornam a única esperança.
- Já me disseram que nesse caso é melhor escolher o menos pior... Me lembrei de uma vez quando fui numa igreja, e uma mocinha me perguntou o que era mais pecado, roubar uma pessoa ou matar uma pessoa. Não consegui ver nenhuma diferença suficientemente relevante no ato.
- Mas também, pera lá, coitados! Eles até querem reduzir a maioridade penal.
- Sim, é bem lógico. É mais mão-na-roda construir um monte de calabouço e dar um futuro de fim, do que assistência e oportunidade a quem está fazendo um futuro de começo. Progresso.
- Isso deve ser a sustentabilidade que tanto se fala. É assunto atual. Paliativos.
- Panis et circenses! E quem não quiser, dança! Quanto mais cedo, melhor. Estão com medo da outra organização político-criminosa que ameaça o poder destes. Paralelo acirrado.
- Jogo sujo. Nisso eu não me envolvo. Pelo menos não do jeito que eles dizem que é o que deve ser feito. Não é dando manutenção a máquina destorcida de democracia e liberdade que criaram, que vejo a melhoria.
- É só confirmar e ver o que dá. Pior do que tá, não fica... Se bem que, não querendo ser pessimista, ainda existe aquela lei que funciona muito bem, a Lei de Murphy.

Reinventar-se.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Aí, tá vendo?

Nem sei mais. Tanta coisa que nem sei mais
Não vejo a semana passar. E como passa!

Perdeu-se a graça, não mais vontade há
Ao ponto de trocar insônia por sono
Na tentativa de não querer o real
Mas não por preguiça ou comodismo
Sim pela envelhecência cotidiana

Quero tudo novo, de novo
Começar, desfrutar e terminar
O prazo quem dá é a vida



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Aproveitar e agradecer a todos que contribuiram pra'quela noite/madrugada do último sábado. Vontade infindável de não ter fim. Agora sinto que sei que sou um tanto bem maior! \o/
A poesia prevalece.