quinta-feira, 16 de junho de 2011

Parasitismo

A bicicleta velha enferruja
De gente que não dá o fim
Um cifrão desnecessário
Ainda mais pra quem
Que dó

A outra não sabe o que
Mas sabe que não deve
Bom saber sua opinião
Do lado ruim estou eu
Que bom

Do lado é nego que
Mete os pés pelas mãos
Em sonoridade de independência
De jovem tem que aprender
Que bom

Razão e bonsenso imprescindíveis
Um tapa na carapuça
Tempo é vida


quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ciência

Consciência é a guia
Os pesos da balança
É quem não se engana
Nem também lhe cobra

Exigência pessoal geral
Diagnosticado de imediato
A hora de piscar ou não
(Con)Sequência de (in)frações

Consciência é a guia
É o melhor a ser feito
Livre arbítrio do destino
Firmeza do próximo passo
A verdade vivida
Poder contar com a sorte
Farol alto na estrada

Aprendizado em tempo real

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Trabalha e confia

Não precisamos mais nos preocupar com as coisas da vida, o Estado vem cuidando de nós.
Aliás, talvez seja a mais importante das poucas ações dele, eliminando qualquer tipo de problema do cidadão de bem, como aquele que trabalha e se ocupa em várias jornadas.
A melhor saída é essa, a da repressão, da ignorância contra problemas que nascem dele mesmo.
Mas chegamos ao ponto de nem haver mais conversa, é automático, banal. Cidadãos de mesma camada social ferindo o próprio povo, lutando contra o que lhes seria benéfico.
As poucas pessoas que têm mais tempo disponível na vida pra pedir por melhorias, como os estudantes, são considerados vagabundos. Bons são os que produzem e consomem dia e noite, sem ter tempo pra reclamar, mas que possuem tempo para se informar das coisas que passam na TV, tudo bem mastigadinho.
Dói ver quem pede por paz e justiça, rir da situação e apoiar esse excesso de violência na resolução de nossos problemas. São os mesmos que produzem, consomem, se informam e ainda têm crítica pra dizer que a polícia tem mesmo é que meter bala.
Cultura é apoiar a solução violenta tão presente, e não a de questionar e pressionar o Estado. Mas o que vamos falar de cultura, se não temos educação, mal-mal saúde?
Nem se quer gostamos do próximo.
País emergente! Tsc...

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Bonfiglio

O humor contínuo é mais familiar
O mesmo diferente de sempre

Bem melhor que as molduras
De um nu artístico na parede

O que se move em ti é semente
Que um sopro se encobriu de levar

Intempéries
Safra