quinta-feira, 21 de julho de 2011

Nair e Zilda

Nessa cadência eu deliro
Mais uma vez você lá e aqui
Coisa de ritmia e sintonia
No sapatinho, miudinho, nêga

Realmente revitalizante
Latifúndio de sorriso seu
É torpedo que vira flecha
São palavras sem pensar
Transposição espontânea
Quase uma psicografia da real

E você, me ajude aqui com isso
Entalpia das fortes!
Por conta de camisa é motivo
Simpatia instantânea
Tem mais por vir-e-ir-e-vir

Um brinde!




terça-feira, 19 de julho de 2011

De nau a pior

Por trás das cercas do jardim
Lá vou de novo
A flora já não é ambiente
Se tornou ornamento pros olhos
Conhecido no churrasquinho da esquina
Oferecem a opção, não oportunidade
Não há lugar pra se acomodar
Nem pro comodismo alternativo
Seus pesos, suas medidas
Ligar a rede na parede, sem sono
Uma hora apago a luz e fecho a porta
Mudar pra lá.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Marginalidade periférica

De fora da janela do quarto

Da tela pendurada, o detrato

Espelho da película escura do carro

Passo em repique de fluxo

Rastros de conhecer de perto

Cinética naturalmente sintetizada

Se por em movimento é dar causa

Desencadear em corpo e mente

O que ofega, condiciona até que não

Novas impressões a cada esquina

Ouvir o que produz o universo

Cinco sementes semeadas na lua

Frutos bem colhidos em terra

Espero mais vezes encontrar vocês

Assim como a revi, hoje, andarilha

Conhaque, catuaba e contine

Saudações Velho Bandido

Já vou.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Catavento.

A tequila em um sombreiro
São tremores da Escala Richter
Rastros de luzes em janelas
Acesso à velocidade maior

A festa vazia de todos presentes
Não me vêm aos ouvidos
Não lhe falo nada que quero
Tu perdida em meio a celeuma

Troco-te fácil pela paz
E não digo silêncio
Apenas o sossego suspenso
Vida digna não é vagabunda

A existência não supõe o caos
Vem pré-cozida em recipiente
Com ou sem instrução, veja
Pra crer que é possível sim

Uma semana de diferença.

Em mim

Impossível passar direto
Sei de ti até sem ver
Sem chance de não ser alvejado
Cargas e recargas de sorriso
Despedida breve, precária
Uma sexta, uma chamada
E tá lá! Em braços apertados

É a diferença que faz valer
Em quantia de raridade
Interessência exalada
Há muito que se falar
Quem sabe até ronronar
Linda! (Sendo sucinto)
Fonte rica de energia

terça-feira, 5 de julho de 2011

São e salvo

Não quero mais te procurar
Nem espero que me aches
Agora que houve retomada
Sigo em time que ganha
E nisso não se mexe

Cama recém desposada
Em pele que ainda seca o suor
A musculatura que ainda sente
Unhas que riscam paredes

Já sinto o cheiro do paraíso
Em tom de ervas e velas
De calmaria perene

A melhor das trilhas sonoras
Solos de variações extremas

Um caminho, contextos. (versos que ficam)