sábado, 28 de maio de 2016

Supremo Tribunal de Vida

Nada se entende

São cacos de vida colados e lançados
Caros, não de preço
Cobrados em breve momento
E quando contínuos,
rompem o elo da realidade

É a tendência de julgar raso,
sem toga
No conforto da preguiça
Pensamentos e sentimentos
atrofiados pela urgência

Não que todos devam
ser peritos de tudo
Mas que, cientes do que são
Admitam suas limitações

Pessoas não são pra sempre
Nem tampouco as mesmas
Cuidar bem 
Exaltar só bons adjetivos

terça-feira, 10 de maio de 2016

Segunde-se

Já faz muito tempo
Que há poucos dias
Tinha mais de anos
Muito mais que anos
Que se encontrava

Quase teve um nunca
Vez em quando, quando
Pense o quanto como
Já nem sei sem canto
Se nem sempre somos

Mas se quase mudo
Vira e volta mundo
Sem embora fora
Sempre ora junto
Muito embora surdo


Beba água, durma sujo
Sua alma, seu escudo