Não cruzo mais nos teus caminhos
Diretas ou curvas desertas
Os pés não pisam, as mãos não tocam
Se quando chove, não molha
O sono que tira o sonho
Delírio que não vê a hora
Sufoca o ar vazio, o frio lá de fora
terça-feira, 23 de abril de 2013
sábado, 20 de abril de 2013
Marca passo
Coração pela rua, coração só na sua
Há o que sai pela garganta
e o que escorre pelas mãos
E os poréns.
Há o que sai pela garganta
e o que escorre pelas mãos
E os poréns.
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Desmaio
Por entre os pedais do Centro
Em corredores de cimento
Onde sopram a estação noturna
Em que dias sedem seu tempo à lua
É hora que os pés se debatem
Os cachorros nos quintais latem
É vulto passando por imagens
Da baia de Vitória às margens
Do lado de lá da calçada
Está toda a moçada
Assustados com a menor fatia
de todas estatísticas do dia
Pois são assim e devem ser
Caso não, haja rua pra correr
Pena estarmos na mesma avenida
Em paralelas seguindo a vida
Vocês de lá, eu de par.
Em corredores de cimento
Onde sopram a estação noturna
Em que dias sedem seu tempo à lua
É hora que os pés se debatem
Os cachorros nos quintais latem
É vulto passando por imagens
Da baia de Vitória às margens
Do lado de lá da calçada
Está toda a moçada
Assustados com a menor fatia
de todas estatísticas do dia
Pois são assim e devem ser
Caso não, haja rua pra correr
Pena estarmos na mesma avenida
Em paralelas seguindo a vida
Vocês de lá, eu de par.
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