O gole preso no gargalo
Quando perco a voz
É quando melhor me calo
Quando num trago
Num frago se trá-lo
Um peito em prensa
A gota que não compensa
Um fim em ralo.
domingo, 17 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Língua de sogra
Pra se provar a culpa
Não precisa levantar muita coisa
É só deixar o culpado falar
Se lhe cabe a culpa
A razão cede às desculpas
desconexas, lançadas ao ar
O tolo está mais preocupado
com o retruco da conversa
do que em dar razão ao se pensar
São frases saindo pela culatra
Em defesa de sua pseudocontraposição
Preferindo a formalidade da ignorância
ao desconforto da militância, pura opção
Fala-se em um leão por dia
Vê-se que leão é a sombra de um gato
Escaldado, arrepiado de medo
Virando a próxima esquina
O pior é que sabe disso tudo
Do quão sórdido conteúdo
Que por si só o faz dormir
Com uma pedra no travesseiro
Que lhe pesa a consciência
Dorme o sono de um zumbi.
Não precisa levantar muita coisa
É só deixar o culpado falar
Se lhe cabe a culpa
A razão cede às desculpas
desconexas, lançadas ao ar
O tolo está mais preocupado
com o retruco da conversa
do que em dar razão ao se pensar
São frases saindo pela culatra
Em defesa de sua pseudocontraposição
Preferindo a formalidade da ignorância
ao desconforto da militância, pura opção
Fala-se em um leão por dia
Vê-se que leão é a sombra de um gato
Escaldado, arrepiado de medo
Virando a próxima esquina
O pior é que sabe disso tudo
Do quão sórdido conteúdo
Que por si só o faz dormir
Com uma pedra no travesseiro
Que lhe pesa a consciência
Dorme o sono de um zumbi.
Assinar:
Postagens (Atom)