Nem sido fácil tem
Um furo no sapato do descalço
Sono leve de pavio curto
Um grito para derrubar os muros
Buracos no colchão são refúgios
Umas bagagens na bolsa velha
Camisa sem primeira casa
Uma lista de futuros urgentes:
saúde, paz e amor.
terça-feira, 25 de julho de 2017
quarta-feira, 19 de julho de 2017
Frente Fria
Os dedos no teclado cotidiano
Olhos em palavras de terceiros
Rangidos entre dentes no quarto
A mão no cabelo enrolado
Um radar para multar o calendário
ou um buraco de dedão no sapato
Sem paradas despreparadas
Divórcio da essência e o palpável
Simplifica a capacidade da paz
a pouco mais de seis metros quadrados
Cercada pelas paredes do silêncio
A alma deita e se esquenta
Olhos em palavras de terceiros
Rangidos entre dentes no quarto
A mão no cabelo enrolado
Um radar para multar o calendário
ou um buraco de dedão no sapato
Sem paradas despreparadas
Divórcio da essência e o palpável
Simplifica a capacidade da paz
a pouco mais de seis metros quadrados
Cercada pelas paredes do silêncio
A alma deita e se esquenta
quinta-feira, 13 de julho de 2017
Amarela
Andando pelo campo verde
Sentindo cheiro de espaço
A distância entre mim e ninguém
Margem circular ao rodar os braços
Olhando para o próprio flerte
Recaído sobre o teu encanto
Encontrar-te dentro do uno
Notícia dada em envelopes e laços
Entretanto risco, embora ter-te
É alimento da vida, brasa viva
Faz-se vício, face ao tempo
Movimenta frente e entoa passos
Sentindo cheiro de espaço
A distância entre mim e ninguém
Margem circular ao rodar os braços
Olhando para o próprio flerte
Recaído sobre o teu encanto
Encontrar-te dentro do uno
Notícia dada em envelopes e laços
Entretanto risco, embora ter-te
É alimento da vida, brasa viva
Faz-se vício, face ao tempo
Movimenta frente e entoa passos
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