Pela manhã era sossego
Nos dias dos possíveis fins
O trabalho era ligeiro
Sendo apenas um de mins
Uma zona no atoleiro
Período posto à termo
Sabendo que cada dia
Era um dia inteiro
Parece tolice
Todavia, a engraçadisse sumiu
Não por deixar de sorrir-se
Mas pelo excesso que consumiu
Ter a vista para o paraíso
Sentado no couro do mundo
Com um olho no peixe
E o outro no vagabundo
segunda-feira, 21 de maio de 2018
quinta-feira, 15 de março de 2018
Mari L.
Preta e favelada
Lutadora por direitos coletivos
Que por ora metralhada
Tem "política" por motivo
Outra que se vai por tantas
Pelo legado de prosseguir na luta
Outra rosa no cemitério das plantas
Onde a vida digna é só o que se busca
Não se prende quem se manda
A lã dos lobos soltos
compra o sol de quem lhe encanta
Ao bem da alcateia dos poucos
Espraiam-se como eco infernal
Na casa dos cidadãos de bem
A fala de ódio vista como normal
Tornando-se bandidos também
Cria, a semente que plantou germina!
Os girassóis avistam a direção
Os heróis já cruzaram a esquina
De braços dados, ou não
Lutadora por direitos coletivos
Que por ora metralhada
Tem "política" por motivo
Outra que se vai por tantas
Pelo legado de prosseguir na luta
Outra rosa no cemitério das plantas
Onde a vida digna é só o que se busca
Não se prende quem se manda
A lã dos lobos soltos
compra o sol de quem lhe encanta
Ao bem da alcateia dos poucos
Espraiam-se como eco infernal
Na casa dos cidadãos de bem
A fala de ódio vista como normal
Tornando-se bandidos também
Cria, a semente que plantou germina!
Os girassóis avistam a direção
Os heróis já cruzaram a esquina
De braços dados, ou não
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