Preta e favelada
Lutadora por direitos coletivos
Que por ora metralhada
Tem "política" por motivo
Outra que se vai por tantas
Pelo legado de prosseguir na luta
Outra rosa no cemitério das plantas
Onde a vida digna é só o que se busca
Não se prende quem se manda
A lã dos lobos soltos
compra o sol de quem lhe encanta
Ao bem da alcateia dos poucos
Espraiam-se como eco infernal
Na casa dos cidadãos de bem
A fala de ódio vista como normal
Tornando-se bandidos também
Cria, a semente que plantou germina!
Os girassóis avistam a direção
Os heróis já cruzaram a esquina
De braços dados, ou não