Vem do sul a chuva
Do oeste a espera
Queria apenas uma curva
Alguma noite de eu-e-ela
Uma viração
Que do oeste assoprasse o vento
Devolvendo a canção
Ou parte de um dengo
Mas tenho numa noite muda
O silêncio de um penar
Só parede que escuta
Versos de em ti pensar
Sentir no peito
A falta de teu cheiro
De deitar aonde deito
E sobrar travesseiro
Se assim é
Deito no sono
Pra ao menos vê-la até
Que acorde de meus sonhos
domingo, 15 de março de 2009
quarta-feira, 11 de março de 2009
Amargo
Mas se sente
Vai da importância
Homem, mulher, amigo, parente
Que por insistência
Negam onde são
Encena ver tanta gente passar
Dá pena saber que nem estão
De suas vidas têm medo de gastar
Oitenta anos a mais, menos viverão
Ou tentam ao menos sem mais
Aí é tarde
Perdeu-se a manhã dos sinais
De calor de sol que arde
Acorda amanhã o mesmo dos demais
O mesmo, outro dia
Ignorando acontecimentos
Daquela mesma cara que sorria
A cada dia acontece menos
Anoitecer torna mais fria
Tempos que se vão
Engana a si e finge a outrem
Sem ao menos previsão
Das mesmas coisas futuras
Que passadas se repetirão
Agora.
Vai da importância
Homem, mulher, amigo, parente
Que por insistência
Negam onde são
Encena ver tanta gente passar
Dá pena saber que nem estão
De suas vidas têm medo de gastar
Oitenta anos a mais, menos viverão
Ou tentam ao menos sem mais
Aí é tarde
Perdeu-se a manhã dos sinais
De calor de sol que arde
Acorda amanhã o mesmo dos demais
O mesmo, outro dia
Ignorando acontecimentos
Daquela mesma cara que sorria
A cada dia acontece menos
Anoitecer torna mais fria
Tempos que se vão
Engana a si e finge a outrem
Sem ao menos previsão
Das mesmas coisas futuras
Que passadas se repetirão
Agora.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Aviso: Cuidado!
Um aviso eletrônico
Com cores gritantes
Piscava em tom irônico
Anunciava o quanto antes
Todos os devidos cuidados
Todos aqueles que nunca possuí
E nem estão planejados
Não passam perto daqui
Só ver na coragem
A única oportunidade
De conseguir a passagem
Pra deixar a saudade
Até amanhã, sem medo.
Com cores gritantes
Piscava em tom irônico
Anunciava o quanto antes
Todos os devidos cuidados
Todos aqueles que nunca possuí
E nem estão planejados
Não passam perto daqui
Só ver na coragem
A única oportunidade
De conseguir a passagem
Pra deixar a saudade
Até amanhã, sem medo.
domingo, 1 de março de 2009
Hortelã Tutti-frut
Não se sabe mais quando
E nem por onde
Em qual canto
O desejo se esconde
E sem saber
Se sabe
Que o bem querer
Se cabe
Beijo no cheiro
Mordida no beijo
E nem por onde
Em qual canto
O desejo se esconde
E sem saber
Se sabe
Que o bem querer
Se cabe
Beijo no cheiro
Mordida no beijo
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