quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

60'

Nesses dias de fôlego
Dá pra sentir o ar puro
Em cada respirada profunda
No que o pensamento se funda

O negócio negou tudo de vez
Até o ócio de cogitar algo
Por quanto tempo aguentaremos
Sem abrir a válvula de escape?

Já foi tudo padronizado
Está em nosso relógio biológico
Em alguns casos, até horário de verão
Deveremos mais o quê?

Não sei se sobra tempo pra sobreviver
Mas talvez no dia que diminuirmos uma hora
Poderemos cogitar no próximo
Em nós e até no viver.

2 comentários:

Nauta disse...

falei contigo sobra ajornada de trabalho?

Nauta disse...

leia "elogio a preguiça"
do bertrand russel