segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Passageiro

Tem coisas que a mente não se desprende, nem despede
Relatividade na intencidade e na duração de certas lembranças
Coisas que muitas vezes se tornam hábitos
Daquelas que não se precisa lembrar por ser frequente
Se livrar de um vicio se torna virtude
Por mais que não seja a vontade, mas não tinha jeito
Ter que revirar e mudar tudo em menos de 24h
Tempo suficiente pra acordar no outro dia
É um dom saber pensar em novos rumos na hora da dor
Ver pela janela do ônibus quem teve que saltar no próximo ponto
E depois não perder o rumo e ir parar no terminal.

2 comentários:

Jordana Diógenis. disse...

Chorei
Lindo o texto e tudo o que está implicito.
ohh !

às vezes parece tão gostoso cair, tão atraente desabar, não é?!
Mas a cada vez que me levanto, parece que o peso é maior, só aumenta, só me leva para baixo...

Nessa tentativa de agarrar o presente, de que vale o rumo, de que vale para onde vai o onibus, de que vale ser racional?!
Aaah !
Isto tudo realmente me preocupa.

Nauta disse...

existem lapsos temporais aí.




temporal.