Por mim, queria uma tempestade
Daquelas de muita água mesmo
Caos instaurado em plena segunda
Só pra ter uma ilha, deserta
O entorno é mundo que rema
Aqui uma mente que descansa
Pra ouvir, só o estrondo d'água
Pra falar, nada e mais nada
Não reconhecer pingo em chuva
Notar o volume baixando, sublime
Abrir um olho de cada vez
Ver o que sobrou, por em balança
E enfim o som limpo do silêncio
O mundo lavado e enxaguado
Pronto pra outra. Valorização.
Um comentário:
estou preparando outro post d'água com base numa aula de clima.
cumulusnimbus
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