terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Cruel

O cheiro do verde misturado em chuva
Cortando o vento em pensamentos vermelhos
Olhando por quem ignora
Olhado por vistas-grossas

É de doer ver onde chegamos
Indo's em destino's em saber a dimensão
Incompreensível busca pelo excesso
Exceção de seres medíocres

Esses são os valores, postos
Feitos de matéria à frio
Esquecendo-se da luz antiga
Afastados de qualquer amor ao próximo

Repousam suas belas bundas em nossas cabeças
Há quem cheire e há quem levante o dedo
Haja paciência pra inutilidade
Quem sustenta sem piedade


Mais genial, mais marginal
Paralelo e meridiano
Conhecimento e origem
Conquista de paradigma pessoal,
porém não individual!


2 comentários:

Nauta disse...

"QUANDO OS TRABALHADORES PERDEREM A PACIÊNCIA!"

Anônimo disse...

São valores embutidos, onde se acredita que o apogeu da vida é quando se é servido e não quando se arregaça as mangas e faz/cria...