Da praça que identificava
Esperava o samba sair
Deixando perfume por ruelas
Sob claridade à luz de janelas
Advertência de aderência por vir
A espera da carta a residência
Tomando reto pela cidade torta
O que o calor no peito retoca
Sufoca no jeito o que calar
Rarefeitando-ar
Do ar são que infla o pulmão
Provar são a flor da pele
Provocar são do arrepiar pêlos
Da vogal sem consoante (dissonante)
Em sanidade a poupar.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Tenacidade
Assim como caroço de azeitona
e banguelo não se entendem
O revés de toda a lógica destende
É cheiro de terra que molhada avisa
E que quase não mais preconiza
Tais convicções de um vento sul
Não espere do farol a retidão
Sua luz é que gira o que cerca
Transla e rotaciona, dita a estação
Enquanto brilha uma face
a outra permanece escura
Desequilibra e MOVE a alternância
Como o pecado da gula
Serve a vida em prato fundo
Antes dele se quebrar.
e banguelo não se entendem
O revés de toda a lógica destende
É cheiro de terra que molhada avisa
E que quase não mais preconiza
Tais convicções de um vento sul
Não espere do farol a retidão
Sua luz é que gira o que cerca
Transla e rotaciona, dita a estação
Enquanto brilha uma face
a outra permanece escura
Desequilibra e MOVE a alternância
Como o pecado da gula
Serve a vida em prato fundo
Antes dele se quebrar.
domingo, 13 de maio de 2012
Octopoda
Efeito tsunami ladeira a baixo
Água salgada pra limpar
O braço que divide
as vezes faz força
Uma hora volta
Quesitossegos
Só rindo vejo
Ne'nsejo
Pingo é
ponto
.
Água salgada pra limpar
O braço que divide
as vezes faz força
Uma hora volta
Quesitossegos
Só rindo vejo
Ne'nsejo
Pingo é
ponto
.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Quarteirão
Do não pensar se concebe a inexistência
Inexistir também é virtude
As vezes caminho nas ruas pra ver e ouvir
O que da cidade não pode sumir
O que dela não se pode arrancar
E o que de mim fica ou se (e)leva
Trago no peito o que não se diz
Porque em sã/vã consciência condiz
Tudo o que se pode inmaginar
É, veja só...
Nem sempre o que vem é pra ir
Nem sempre a alegria é de sorrir
Assim como o choro não leva ao fim
E como os dias sem ti
Não trazem sua presença
Assim permaneço sob a crença
Do quanto atemporal é seu sentir
Sua existência se faz vício
Daqueles sem fim, meio e início.
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