quarta-feira, 9 de maio de 2012

Quarteirão

Do não pensar se concebe a inexistência
Inexistir também é virtude

As vezes caminho nas ruas pra ver e ouvir
O que da cidade não pode sumir
O que dela não se pode arrancar
E o que de mim fica ou se (e)leva

Trago no peito o que não se diz
Porque em sã/vã consciência condiz
Tudo o que se pode inmaginar

É, veja só...

Nem sempre o que vem é pra ir
Nem sempre a alegria é de sorrir
Assim como o choro não leva ao fim

E como os dias sem ti
Não trazem sua presença
Assim permaneço sob a crença
Do quanto atemporal é seu sentir

Sua existência se faz vício
Daqueles sem fim, meio e início.

2 comentários:

Anônimo disse...

hmmmm muito bom

Nauta disse...

"E como os dias sem ti
Não trazem sua presença"

vi algo desse tipo por esses dias.
acho que no blog L'Evitar.

vou ver se acho e te mando.