Por entre os pedais do Centro
Em corredores de cimento
Onde sopram a estação noturna
Em que dias sedem seu tempo à lua
É hora que os pés se debatem
Os cachorros nos quintais latem
É vulto passando por imagens
Da baia de Vitória às margens
Do lado de lá da calçada
Está toda a moçada
Assustados com a menor fatia
de todas estatísticas do dia
Pois são assim e devem ser
Caso não, haja rua pra correr
Pena estarmos na mesma avenida
Em paralelas seguindo a vida
Vocês de lá, eu de par.
Um comentário:
mas eles vêm para este lado, para entrar no navio, não sejulgue tão diferente por portar uma nave de duas rodas. São todos nós.
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