terça-feira, 21 de outubro de 2008

À deriva

O mar revolto não me enjoa
Mas já vejo portos, alguns seguros
Não posso controlar o vento
As cordas estão em minhas mãos
Posso ancorar, recolher velas, atracar

Mas em deriva vou de um lado a outro
Preso ao porto barco não tem balanço próprio
As correntezas me levam a outros mares
Ondas, altas e baixas.
Às vezes só nas altas ou baixas.

2 comentários:

Jordana Diógenis. disse...

Eita mar...
afoga a ilha em suas ondas.
Eita amar!
e se perde...
nas altas ondas,
em alto mar.
pra depois ser ilha,
à deriva, ao descanso
solto. No amar.

Nauta disse...

isso aqui vai ficar piegas.



Ainda no horizonte [ou já]
sinto vontade do velho mar
ve-lo no fim.

O fugor das tempestades
Batalhas por conquistas
Almejados horizontes
outros, novos.

Na euforia e ânsia
medo!
incertezas do mar.

Surpreender-se com a espera
Enganar o não.

Existe sim,
a busca do repouso-porto
o extase e a tranquilidade de aportar
mas o navegar...