terça-feira, 7 de outubro de 2008

Então, até a próxima estação.

Alimentou-se de bons frutos, descansou
Despertou com o vento frio
Mesmo sem direção
A flor que na primavera desabrochou
Sentindo o calor no sol, do próximo verão
Encontrando a luz que resplandece amor
Num canto ouve-se o som
Da respiração ofegante, da voz ronronante
Debaixo do lençol da cama nua
Transpira ação, trançando, unindo versos
Em um corpo só, acompanhado de duas almas cruas
Que resplandecerão e trarão novos frutos
Pra recomeçar o novo ciclo, inconstante
De estações pouco definidas.
As vezes distantes, mas sempre unidas.
Amor atemporal em almas de luz.

3 comentários:

Jordana Diógenis. disse...

Espetacular! =D
Poema curto, completo e muito bonito, que deu outros sentidos às velhas palavras.
Gostoso de se ler.
Está entre os meus favoritos!
Muito bom!

Nauta disse...

pra quem vive de flor
quem sou eu pra dizer quando é umas estação?


e pra quem dizia maldizeres das estações, acho que aprendeu suas dádivas.

muito bom.

Jordana Diógenis. disse...

??
e...?
esqueceu de voltar, cabeção?
=)