quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Agoniza mas não morre

A casa que repulsa o repouso
A casca que leve levo
Eleva a mente a muito mais
Além dos enquadros e muros
O virtual impulsiona pro real...


Das cuícaos tantans
O samba que canto todas as manhãs
Já quer ser ouvido
No berço desse povo sofrido

Já não se aguenta mais destilado
A cachaça daquele lado é original
Uma experiência fundamental
Quase impossível, se comparado

Ano que vem o bloco vai pra rua
Procurando mais samba-enredos
Desfilando entre sol e lua
Levando a vida em rochedos

Preciso ver e pisar o chão da Escola
Pra sentir como essa vida decola
Só pra depois de mim
Meu carnaval ter seu fim


http://pt.wikipedia.org/wiki/Pra%C3%A7a_Onze#A_presen.C3.A7a_cultural_africana
Obrigado, velha guarda. Estácio, Portela, Mangueira, Império Serrano,...

2 comentários:

Nauta disse...

Isso aí tá pra ser musicado.

como ouvi outro dia de alguém importante intertextualizado.
algo como:
No brasil pra ser ouvido escritor tem que cantar.

Daniel disse...

Bem por aí, mesmo.