Tirei minha primeira folga
E fui trabalhar
Tirei minha segunda
Indo estudar
Tirei a terceira folga
Pra tentar dormir
Daí fiquei exausto
Cheio de grana
E não quis mais tirá-las
Assim, tirei o trabalho
E não produzi
Tirei-me os estudos
E emburreci
Dos sonos tirados
Colori as olheiras
Daí fiquei com a liberdade
Cheio de pobreza
E resolvi não tirar mais nada
Agora acrescento medidas razoáveis
de 'cada coisa no seu lugar'
E corro da falta e do excesso
Sempre acompanhado de perto
pelo 'sem tirar, nem por'
Deixando estar errado ou certo
Sem início, nem fim
Apenas meio.
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