Me embrulha o estômago vê-los
Gente importante fugindo de CPI
Crianças sem merenda em má escola
Povo matando a sede de bola
Tentando copiar um progresso falido
Vendo nego reclamando de atraso
Parado em avenidas interditadas
O fluxo do Natal não pára
É amigo-x descontado em folha
Uma folha pregada nas costas
Viram livros de verdade
Engolindo suas próprias mentiras
Fingindo um conforto eterno, celestial
Doando a vida em troco da morte
Trabalhando e consumindo, sem norte
Necessidade de desaprendizagem
O útil é rever tudo o que dizem
Ver até aonde a mentira conforta
Uma massa de dar dó, aberta em camadas
A explosão gera renovação
Implosão põe tudo abaixo
Consciência são os pilares
Quanto mais absorção, mais pilar
Salve o teu povo, Senhor
Leve-o para bem longe de mim!
Profetas do apocalipse falso
Hoje sei o que é eterno, e isso não é!
Aproveite. Reorganize-se.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Cruel
O cheiro do verde misturado em chuva
Cortando o vento em pensamentos vermelhos
Olhando por quem ignora
Olhado por vistas-grossas
É de doer ver onde chegamos
Indo's em destino's em saber a dimensão
Incompreensível busca pelo excesso
Exceção de seres medíocres
Esses são os valores, postos
Feitos de matéria à frio
Esquecendo-se da luz antiga
Afastados de qualquer amor ao próximo
Repousam suas belas bundas em nossas cabeças
Há quem cheire e há quem levante o dedo
Haja paciência pra inutilidade
Quem sustenta sem piedade
Mais genial, mais marginal
Paralelo e meridiano
Conhecimento e origem
Conquista de paradigma pessoal,
porém não individual!
Cortando o vento em pensamentos vermelhos
Olhando por quem ignora
Olhado por vistas-grossas
É de doer ver onde chegamos
Indo's em destino's em saber a dimensão
Incompreensível busca pelo excesso
Exceção de seres medíocres
Esses são os valores, postos
Feitos de matéria à frio
Esquecendo-se da luz antiga
Afastados de qualquer amor ao próximo
Repousam suas belas bundas em nossas cabeças
Há quem cheire e há quem levante o dedo
Haja paciência pra inutilidade
Quem sustenta sem piedade
Mais genial, mais marginal
Paralelo e meridiano
Conhecimento e origem
Conquista de paradigma pessoal,
porém não individual!
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Duvidas-tu
Enquanto penso no que por
Acometido em bombardeio
Enquanto penso em reiniciar
Antecipa em música nova
Recíproca posta em prova
Passagem antecipada
Horizonte do positivismo
Recente causa de muito tempo
Resto das palavras ao porvir. Ventura!
Acometido em bombardeio
Enquanto penso em reiniciar
Antecipa em música nova
Recíproca posta em prova
Passagem antecipada
Horizonte do positivismo
Recente causa de muito tempo
Resto das palavras ao porvir. Ventura!
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
^OH 78.4 °C, 352 K, 173 °F
Daquelas indas e vindas que despertam
a vontade de não parar de pensar
Deserta é a praia nas mais belas horas
Duas pancadas de chuva forte pra lavar
A chuva do dia, dia de chuva
O repertório de vasto alcance
Alternando a vivência dos próximos
Exige muito preparo físico e psicológico
Silhueta da mina mais bela
Desfecho do elo e ela
A melhor concha da praia
Tira fôlego e o sono
Ponto de ebulição do álcool
Palavras de Shakespeare
Noite de travesseiro
Calda de chocolate, matéria-prima.
De cima
a vontade de não parar de pensar
Deserta é a praia nas mais belas horas
Duas pancadas de chuva forte pra lavar
A chuva do dia, dia de chuva
O repertório de vasto alcance
Alternando a vivência dos próximos
Exige muito preparo físico e psicológico
Silhueta da mina mais bela
Desfecho do elo e ela
A melhor concha da praia
Tira fôlego e o sono
Ponto de ebulição do álcool
Palavras de Shakespeare
Noite de travesseiro
Calda de chocolate, matéria-prima.
De cima
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Próximo giro
É que nessa primavera passei longe do amor
As flores que se abriram em razão do pensamento
As questões sobre o ser agitaram mais que as querer
Derrubou e renovou alguns sentidos, verde novo
Uma volta da corrente entre coroa e catraca
Entre trânsito e meio-fio, a visão do bom caminho
Tanta atenção que até déjà-vu do que penso
A frente um mundo a conhecer
Passado a ignorância e inocência
A conquista, o enfim ser-ter.
As flores que se abriram em razão do pensamento
As questões sobre o ser agitaram mais que as querer
Derrubou e renovou alguns sentidos, verde novo
Uma volta da corrente entre coroa e catraca
Entre trânsito e meio-fio, a visão do bom caminho
Tanta atenção que até déjà-vu do que penso
A frente um mundo a conhecer
Passado a ignorância e inocência
A conquista, o enfim ser-ter.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Trânsito
.Sempre por essas esquinas
Dois ou mais olhares
Sempre aqueles malabares
Olhares em cima de cada curva
Atenção dobrada em piso de chuva
A moça que passa quando é notada
Desdobra em boca os sorrisos da carne
A noitada que já acaba pela manhã
A conquista ao fim do dia pela noite
É Meu bloco na rua do Eu sozinho
Cercado pela multidão ofertada
Saca-rolhas em amizades, goles...
Belas leituras, um palco teatral
Seres essenciais à companhia
Uma só vida
Dois ou mais olhares
Sempre aqueles malabares
Olhares em cima de cada curva
Atenção dobrada em piso de chuva
A moça que passa quando é notada
Desdobra em boca os sorrisos da carne
A noitada que já acaba pela manhã
A conquista ao fim do dia pela noite
É Meu bloco na rua do Eu sozinho
Cercado pela multidão ofertada
Saca-rolhas em amizades, goles...
Belas leituras, um palco teatral
Seres essenciais à companhia
Uma só vida
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Noitívoro
Debaixo da sombra, de cima da raiz
Desponta o tempo inconstante
É bicho que sobrevoa a lagoa
Quem se utilize dela pra vida
Um telefone-sem-fio, sem crédito
Desconexão virtual fora de área
A paciência e o olhar refletem
Tiram das costas, a dor
A previsão se segue à calmaria
Atalho de volta, economia
Tem gente que nem se vê mais
Dá-se a frequente ignorância típica
Ver a queda da máscara
torna o foco diverso do padrão
Não aceitação de interferência tradicional
Contextual resistência ao condenado
A verdade liberta.
Desponta o tempo inconstante
É bicho que sobrevoa a lagoa
Quem se utilize dela pra vida
Um telefone-sem-fio, sem crédito
Desconexão virtual fora de área
A paciência e o olhar refletem
Tiram das costas, a dor
A previsão se segue à calmaria
Atalho de volta, economia
Tem gente que nem se vê mais
Dá-se a frequente ignorância típica
Ver a queda da máscara
torna o foco diverso do padrão
Não aceitação de interferência tradicional
Contextual resistência ao condenado
A verdade liberta.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Detestédio
Pés gelado-concreto, ora grama
À la sereno da madrugada
Trânsito de pessoas cabisbaixas
Proteção vulnerável aos intemperes
Vivendo em fins de semana
Justificando os meios
Prioridades tradicionais interferem
Servem de pedal de frenagem
Salve, salvador!
Quem ri de livramento alheio
Comentários expressos em fila de banheiro
Que não deixa a barra pesar
Acorda na cama errada de janela certa
De porta aberta e braguilha afrouxada
É roupa de escada (rolante)
Garrafas, latas, bitucas, fumaça
Ressaca de "samba e amor"
Começando ao sono, descansando sem
Doses grandes de vida!
À la sereno da madrugada
Trânsito de pessoas cabisbaixas
Proteção vulnerável aos intemperes
Vivendo em fins de semana
Justificando os meios
Prioridades tradicionais interferem
Servem de pedal de frenagem
Salve, salvador!
Quem ri de livramento alheio
Comentários expressos em fila de banheiro
Que não deixa a barra pesar
Acorda na cama errada de janela certa
De porta aberta e braguilha afrouxada
É roupa de escada (rolante)
Garrafas, latas, bitucas, fumaça
Ressaca de "samba e amor"
Começando ao sono, descansando sem
Doses grandes de vida!
Zeitgeist
"Eles devem achar difícil...
Aqueles que consideram a autoridade como sendo a verdade, ao invés da verdade como sendo autoridade."
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Motherfuck
Corre o banho sem despedida
Percorre todo caminho. Vai, volta, vai.
Uísque in natura no gargalo dá grau
Degrau da parada, acorda aí
É vida noturna, entre-sóis
Benditas palavras malditas
Alternam palco e platéia, giram
Um anão duvidoso tenta impedir
Que sem sucesso, volta ao bar
Quem comanda a comanda?
Um destes até responde em inglês
Mas veja só que barato
Tem quem saia bem falado
Uma festa tremenda, êxito
Tudo no lugar. Bola-caçapa
Equipamento na Van
Vão bora, Trupe
Que o horário é de verão!
Percorre todo caminho. Vai, volta, vai.
Uísque in natura no gargalo dá grau
Degrau da parada, acorda aí
É vida noturna, entre-sóis
Benditas palavras malditas
Alternam palco e platéia, giram
Um anão duvidoso tenta impedir
Que sem sucesso, volta ao bar
Quem comanda a comanda?
Um destes até responde em inglês
Mas veja só que barato
Tem quem saia bem falado
Uma festa tremenda, êxito
Tudo no lugar. Bola-caçapa
Equipamento na Van
Vão bora, Trupe
Que o horário é de verão!
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Marcador
Fim de tarde, depois da lagoa...
"Toda vez que passo por aqui, essa luz se apaga. Parece maldição" Disse a menina.
Tive que a olhar no escuro, esperá-la passar pra voltar a ler
Passou a página e mudou o sentido das palavras
Há quem passe e não escreve nada
Quem escreve a mesma coisa e passa
Fortuna boa ou má.
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Grátis dão
Tornar o entorno feliz
é o que mais condiz
com a gratidão devolvida a ti
Recompensa dobrada de alimento
Desembrulhar os mais presentes
Seguir no ar, de pés no chão
Mais bagagem.
é o que mais condiz
com a gratidão devolvida a ti
Recompensa dobrada de alimento
Desembrulhar os mais presentes
Seguir no ar, de pés no chão
Mais bagagem.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Pedra-sabão
Pela calçada ou grama
Pés caminham para tal
Ventura que cura o só
Ternura aquém da dó
Um presente apertado
Ter do lado seus sorrisos
É pra quem se projeta
Quem não se esconde
Aguçar os sentidos da vida
É sensatez pra quem a quer ver
Apesar de sapos e vistas-grossas
Dos dias mais cinzas ou brancos
A missão recebida é conhecer.
Na mochila, apenas o necessário
Coisas carregadas há mais tempo
Outras recém chegadas, renováveis
Binômio de necessidade e possibilidade
Antologia para o equilíbrio
Sorte.
Pés caminham para tal
Ventura que cura o só
Ternura aquém da dó
Um presente apertado
Ter do lado seus sorrisos
É pra quem se projeta
Quem não se esconde
Aguçar os sentidos da vida
É sensatez pra quem a quer ver
Apesar de sapos e vistas-grossas
Dos dias mais cinzas ou brancos
A missão recebida é conhecer.
Na mochila, apenas o necessário
Coisas carregadas há mais tempo
Outras recém chegadas, renováveis
Binômio de necessidade e possibilidade
Antologia para o equilíbrio
Sorte.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Amistoso
Pé d'água/pé na tábua
De vermelho a vermelho
Um olho lá, outro cá
Melhor atalho no caminho de volta
Argumento é sua simpatia pelo meu time
Fez-se chuva
O vinho não tá, mas tem lá em cima...
Haja risada!
De vermelho a vermelho
Um olho lá, outro cá
Melhor atalho no caminho de volta
Argumento é sua simpatia pelo meu time
Fez-se chuva
O vinho não tá, mas tem lá em cima...
Haja risada!
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Desódio
A intolerância é tão absurda quanto a ignorância
Que "pai de Amor" rejeita um filho, sendo Aquele incondicional?
Necessidade por radicalismo cego, ostracismo de mesotese
Tantas são as verdades que, não sobrou espaço pras mentiras
Estas se tornaram pecados, não se s(c)abe pra que lado
Quando há um paralelo é bárbaro, inúmeras são as nomenclaturas
Chamam o que querem, sempre chamarão por algo
Pena não invocarem apenas o divino, insistem em criar o mau
O mal que criam é curado pelo bem deles, próprio
"A letra mata, mas o espírito vivifica"
Mata mais além, o que vivifica é secundário
Mais fins que justificam os meios
Ápice e declive de reinados é cíclico, o que seleciona é o natural
Retardam a evolução, porém jamais a aniquilarão.
Que "pai de Amor" rejeita um filho, sendo Aquele incondicional?
Necessidade por radicalismo cego, ostracismo de mesotese
Tantas são as verdades que, não sobrou espaço pras mentiras
Estas se tornaram pecados, não se s(c)abe pra que lado
Quando há um paralelo é bárbaro, inúmeras são as nomenclaturas
Chamam o que querem, sempre chamarão por algo
Pena não invocarem apenas o divino, insistem em criar o mau
O mal que criam é curado pelo bem deles, próprio
"A letra mata, mas o espírito vivifica"
Mata mais além, o que vivifica é secundário
Mais fins que justificam os meios
Ápice e declive de reinados é cíclico, o que seleciona é o natural
Retardam a evolução, porém jamais a aniquilarão.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Biruta
Não é, não
Parece chuva mas é só o vento
Estação que chacoalha a natureza
Este som de chocalho de semente
É novidade.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
A mor
Cruzar seu caminho
Significa continuar a crer
Que ainda existe ser
Que valha a pena
Cansado das meninices
Que precisam de teatros
Resguardo a arte a quem cabe
A verdade a quem sabe
Você me desabafa, simplesmente
Só de saber da reciprocidade
Conheço o cúmulo de querer
Se faz orgasmo de espírito
Te quero de vez e quando
Tanto que se torna atemporal
Selado uma vez, levado sempre
Devoro-te o entorno e o interno
Devolvo-te o eterno e o extremo
Pra descansar em ti, amanhecendo sorrindo
Um nobre gesto de satisfação
Coisa natural de amor.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
De casa
Contigo não posso ao elogio de
Nem poder dizer que és irresistível
Já que não se há nenhuma pretensão
De resistir a qualquer coisa sua
Toda falta de tempo
Alimenta a vontade de uma noite
Papear, tatear, degustar
A mesma sensação de sempre
Mas não a mesma condição
Parece que quanto mais o tempo vai
Mais bela fica com sua amadurecência
Firmeza na voz, certeza do assunto
Se não te vejo por aí, te encontro em mim
Visita é só forma de expressão
O convite fica sempre implícito no olhar
A presença sempre explícita nos pensamentos.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Benfeitoria
Da pra ver de perto
Acompanhar essa mudanças
Saber que nada vem de véspera
Nem sempre querer acostumar
Repete-se a mesma virada
É aquela coisa de:
Mudar pra outra cidade
Trocar os rumos dos estudos
Conseguir outro emprego
Arranjar tempo pra ti, amor...
Além do vento frio
Idéias cortam meu olhar
Que "de vez" perde brilho
Inconcebível ideia de lidar com perda
Não perca o conteúdo, menina.
Só sigo quem consigo
Seja por raciocínio ou por bem-querer
Se contigo ganho ritmo
Retribuo o prazer
Distribuo meu melhor
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
?Que se passa?
A cidade volta ao se dar de volta
Com outros olhos nela
Cienciart, in consciencia
Con vivencia, Con afinidae
Outro clima ao ré, dó,... [batida]
Amnésia andando de braços dados pela rua
Um chá pra esquentar o papo, ladeira
O corpo se esquenta com seu corpo
Isolante térmico não deixa fugir calor
Se der traga de volta
Toalha, chinelo e caneca
De manhã corte o classificado do jornal
E varra esse chão pra debaixo do tapete
Amanhã te conheço de novo
Quem sabe eu não fisgue um petisco
Ou então nem isso, nada
Livramento sensitivo
domingo, 7 de agosto de 2011
Quem é quem...
Sem porquê, nem razão
Escondeu o coração no peito
Faltando o respeito capaz
Tenaz decisão de inobservância
A ignorância (s)em peso de consciência
Perdão lhe é cedido, porém sem confiança
Um pouso forçado de expectativas
E o bloco continua na rua
É terreiro de pandeiro, cavaquinho e violão
Pode perder, mas o samba não se larga, não
Gosto mesmo é de ver toda essa gente sorrindo
Já começa segunda batendo no peito
A semana gira e tamos lá de novo
Salada, ovo, carne, arroz e feijão
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Poemar
Tolo se faz o poeta que tem acesso
E não se utiliza da artimanha
De querer selar a vontade que inspira
E o contato de pele com a causa
Covardia é o platonismo opcional, omissão
Lançar-se as sensações de risco
Torná-las palpáveis traz o ar
Prazer, vida!
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Sobrevoo
A impretensão embalada em alumínio
Sábado, num fim de tarde de margem
Feito samba-a-dois improvisado
Oscilando em compasso de zabumba
Suor do atrito de rosto colado
Pout pourri de planos, corrente de ar
Cheiro peculiar, rosto familiar
Sorriso desenhado em clássico da TV
Coisas importantes em comum
Vontade que anda com dor nas pernas
Caminha brincando pelo meio-fio
Ora rua, ora calçada
Detona qualquer imunidade
Torna afônica minhas palavras, letras
Uma mordida de querer levar pedaço
Campanha de vacinação que urge
Aplicada na espinha dorsal do destino
Um banho de sol e mar. Relaxa.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Nair e Zilda
Nessa cadência eu deliro
Mais uma vez você lá e aqui
Coisa de ritmia e sintonia
No sapatinho, miudinho, nêga
Realmente revitalizante
Latifúndio de sorriso seu
É torpedo que vira flecha
São palavras sem pensar
Transposição espontânea
Quase uma psicografia da real
E você, me ajude aqui com isso
Entalpia das fortes!
Por conta de camisa é motivo
Simpatia instantânea
Tem mais por vir-e-ir-e-vir
Um brinde!
terça-feira, 19 de julho de 2011
De nau a pior
Por trás das cercas do jardim
Lá vou de novo
A flora já não é ambiente
Se tornou ornamento pros olhos
Conhecido no churrasquinho da esquina
Oferecem a opção, não oportunidade
Não há lugar pra se acomodar
Nem pro comodismo alternativo
Seus pesos, suas medidas
Ligar a rede na parede, sem sono
Uma hora apago a luz e fecho a porta
Mudar pra lá.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Marginalidade periférica
De fora da janela do quarto
Da tela pendurada, o detrato
Espelho da película escura do carro
Passo em repique de fluxo
Rastros de conhecer de perto
Cinética naturalmente sintetizada
Se por em movimento é dar causa
Desencadear em corpo e mente
O que ofega, condiciona até que não
Novas impressões a cada esquina
Ouvir o que produz o universo
Cinco sementes semeadas na lua
Frutos bem colhidos em terra
Espero mais vezes encontrar vocês
Assim como a revi, hoje, andarilha
Conhaque, catuaba e contine
Saudações Velho Bandido
Já vou.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Catavento.
A tequila em um sombreiro
São tremores da Escala Richter
Rastros de luzes em janelas
Acesso à velocidade maior
A festa vazia de todos presentes
Não me vêm aos ouvidos
Não lhe falo nada que quero
Tu perdida em meio a celeuma
Troco-te fácil pela paz
E não digo silêncio
Apenas o sossego suspenso
Vida digna não é vagabunda
A existência não supõe o caos
Vem pré-cozida em recipiente
Com ou sem instrução, veja
Pra crer que é possível sim
Uma semana de diferença.
Em mim
Impossível passar direto
Sei de ti até sem ver
Sem chance de não ser alvejado
Cargas e recargas de sorriso
Despedida breve, precária
Uma sexta, uma chamada
E tá lá! Em braços apertados
É a diferença que faz valer
Em quantia de raridade
Interessência exalada
Há muito que se falar
Quem sabe até ronronar
Linda! (Sendo sucinto)
Fonte rica de energia
terça-feira, 5 de julho de 2011
São e salvo
Não quero mais te procurar
Nem espero que me aches
Agora que houve retomada
Sigo em time que ganha
E nisso não se mexe
Cama recém desposada
Em pele que ainda seca o suor
A musculatura que ainda sente
Unhas que riscam paredes
Já sinto o cheiro do paraíso
Em tom de ervas e velas
De calmaria perene
A melhor das trilhas sonoras
Solos de variações extremas
Um caminho, contextos. (versos que ficam)
quinta-feira, 16 de junho de 2011
Parasitismo
A bicicleta velha enferruja
De gente que não dá o fim
Um cifrão desnecessário
Ainda mais pra quem
Que dó
A outra não sabe o que
Mas sabe que não deve
Bom saber sua opinião
Do lado ruim estou eu
Que bom
Do lado é nego que
Mete os pés pelas mãos
Em sonoridade de independência
De jovem tem que aprender
Que bom
Razão e bonsenso imprescindíveis
Um tapa na carapuça
Tempo é vida
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Ciência
Consciência é a guia
Os pesos da balança
É quem não se engana
Nem também lhe cobra
Exigência pessoal geral
Diagnosticado de imediato
A hora de piscar ou não
(Con)Sequência de (in)frações
Consciência é a guia
É o melhor a ser feito
Livre arbítrio do destino
Firmeza do próximo passo
A verdade vivida
Poder contar com a sorte
Farol alto na estrada
Aprendizado em tempo real
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Trabalha e confia
Não precisamos mais nos preocupar com as coisas da vida, o Estado vem cuidando de nós.
Aliás, talvez seja a mais importante das poucas ações dele, eliminando qualquer tipo de problema do cidadão de bem, como aquele que trabalha e se ocupa em várias jornadas.
A melhor saída é essa, a da repressão, da ignorância contra problemas que nascem dele mesmo.
Mas chegamos ao ponto de nem haver mais conversa, é automático, banal. Cidadãos de mesma camada social ferindo o próprio povo, lutando contra o que lhes seria benéfico.
As poucas pessoas que têm mais tempo disponível na vida pra pedir por melhorias, como os estudantes, são considerados vagabundos. Bons são os que produzem e consomem dia e noite, sem ter tempo pra reclamar, mas que possuem tempo para se informar das coisas que passam na TV, tudo bem mastigadinho.
Dói ver quem pede por paz e justiça, rir da situação e apoiar esse excesso de violência na resolução de nossos problemas. São os mesmos que produzem, consomem, se informam e ainda têm crítica pra dizer que a polícia tem mesmo é que meter bala.
Cultura é apoiar a solução violenta tão presente, e não a de questionar e pressionar o Estado. Mas o que vamos falar de cultura, se não temos educação, mal-mal saúde?
Nem se quer gostamos do próximo.
País emergente! Tsc...
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Bonfiglio
O humor contínuo é mais familiar
O mesmo diferente de sempre
Bem melhor que as molduras
De um nu artístico na parede
O que se move em ti é semente
Que um sopro se encobriu de levar
Intempéries
Safra
domingo, 29 de maio de 2011
Meio a meio
Sem parecer retroativo
Requer fórmulas especiais
Involuntário as claras
Evidenciado em sorriso
Não faz voltar, é onde chegar
Encaixe milimétricamente calculado
Cheiro e pele remanescentes
Conhecimento de causa
Como um bom vinho
Um belo brinde
Da ressaca ao gole
Doses cavalares de degustação
O melhor de todos os riscos
Em contexto insuficiente
Vivência de coisa de vida
Dispensa o que entender
Bem aventurado seja,
quarta-feira, 18 de maio de 2011
t e r r a m o r t ' a t e r r a
Por menos que um copo d'água
Um tsunami ladeira abaixo
Descendo por cima de tudo
Sem saber onde parar/chegar
Um desequilíbrio ambiental
Ondas desproporcionais
Uma cena de doer as vistas
A crítica de queixos caídos
Sorte de quem tá do lado de cá
Ver de longe todo o isolamento
De pés secos de terra firme
Doando sempre o que melhor
Positividade.
domingo, 15 de maio de 2011
Bilheteria
Em final de filme
Só o silêncio em cartaz
Nem pipoca, nem sal
Caixa preta se abre depois
Memória da curta.
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Isla solo
Por mim, queria uma tempestade
Daquelas de muita água mesmo
Caos instaurado em plena segunda
Só pra ter uma ilha, deserta
O entorno é mundo que rema
Aqui uma mente que descansa
Pra ouvir, só o estrondo d'água
Pra falar, nada e mais nada
Não reconhecer pingo em chuva
Notar o volume baixando, sublime
Abrir um olho de cada vez
Ver o que sobrou, por em balança
E enfim o som limpo do silêncio
O mundo lavado e enxaguado
Pronto pra outra. Valorização.
domingo, 8 de maio de 2011
"Desinfeliz"
Quem te lê já entende
Com que olhos vê, havida
A vendo em planos
Alcance que lhe avista
De ter lá não há desengano
Espanto dessa dimensão
Ou até de outra mesmo
Sincronia que transcende
Vapor e líquido de sobra
Alimento sempre saudável
Latência em calor específico
Altas escalas, levantam vôos
Onde repousa em paz
Lugar de moradia
Abre em sorriso de bom dia
Aroma emaranhado em cachos
Benfeitorias em constância
Passear por nós é atividade
Em caminho só de ida
Par em um, indo
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Am
Nem parece o frio
Cheg'a ser nada
Nem parece cansaço
Sobra da desconversa
Não de assunto
Capítulo que segue
Segundo ato virá
O que será? Ah!...
terça-feira, 3 de maio de 2011
Diferenciando
Bom ao que é estranho
É o sentido de diferença
Impossível ao pejorativo
Não se perde em multidão
Ao comum é invisível
Raras percepções em vida
Não importa se notado
Quem o vê é o que interessa
Sintonia ao semelhante
Faz surtir o que difere
Pra quem preza pelo bom
Não desespera ao urgir do tempo
Desembrulha com calma o presente
E pra quem cabe se entrega.
segunda-feira, 2 de maio de 2011
Lápizazul e Papelamarelo
Ele não via outra saída
Outra forma de publicar
Embora estando só
Escrevia sem detalhes
Versos de te querer agora
Estrofes de envolvimento
Um binômio: saudade e vontade
Sem rotulações ou títulos
Tudo já é subentendido
Com ar de oficialidade
Leva em si o bom caminho
Em palavras, só felicidade
quinta-feira, 28 de abril de 2011
...é pra se molhar
Meu sapato deixei lá fora, querida
Qu'é pra não trazer lama pro seu chão
Tenho um guarda-chuva que não uso
Por nada me valer deixar só a cabeça seca
O temporal muda como a direção de um raio
Estar lá de novo, não significa cair no mesmo lugar
Se bobear, deixo meu sapato na sua porta
E sigo de pés no solo, como bom condutor.
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Dona Álvara
Não morre tão cedo!
Estávamos falando de ti
Só foi ameaçar pensar
E tu já vem virando a esquina
Parece até implicância
A impressão que dá
É que não pode ouvir um "não"
Veja o calendário
Olha quanto tempo falta
Quanta coisa pra acontecer
Aliás, por falar em tempo
O que antes parecia voar
Hoje parece contar segundos
Isso devido à percepção
Do quanto é tu assim
O que era de controle
Já não faz mais lógica
Pura falsa idéia de ter
E como não mais, aviso:
Meça pra saber o tanto
Mas já que veio, sente-se
Vamos por o papo em dia
Tem coisas que te conto depois
Agora me fale por onde andou
Ah! Deixa eu te apresentar...
domingo, 24 de abril de 2011
Portabilidade
Ei você que se vai
Saiba que quando sai
Leva em ti coisa minha
Deixa em mim coisa tua
Quero estar na sua bagagem
Por um tempo, de passagem
Só pra te dar saudade
E a vontade antecipar
Já me levou o melhor
Já me livrou do pior
Já me ligou avisando que volta
Então que chegue a hora
Vem! Aqui nos protegemos
Entre o meio ou a sós
Já seremos o que sabemos
E a cada vez, melhor
domingo, 17 de abril de 2011
Uma pena
O mérito não se discute mais
Transitado em julgado, se vai
Cumprir sua sentença detida
Sem nem esperar por visita
Duas alternativas lhe vêm
Esperar por sua progressão
Ou cavar seu próprio túnel
Vai ter tempo pra pensar
Tire as melhores das lições
Sem reincidir seu crime
Limpe sua ficha manchada
E siga seu rumo mais atenta
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Sim, sim! Não, não!
E ninguém acreditava, quando ela contava
Que largou do namorado e era solteira
Sem a menor alegria, dizia que ainda amava
E que, de certa forma, isso tudo era besteira
Alegando que esse "tempo" seria bom
Apegando-se à razão, tendo em mãos seu coração
Não vendo a hora de estar em tom
Pondo valor no que se foi quando mudou a estação.
_
Já tem mais de meia hora que acabou
Entre poréns, entretantos, todavia
Nenhum, nem outro, vai dizer que alcançou
A forma como queriam terminar o dia
O fim disso tá perto, tá claro pra saber
Faça bom proveito e assim não repita
O apartar de tanto bem querer
E Cuide bem dos frutos, lhes dê vida.
_
É bom ouvir de novo que fez o certo
Que são perfeitos, uma ótima oportunidade
De poder conviver em harmonia, perto
Estar colado, lado-a-lado com a felicidade
Renovado, continua em lua-de-mel
Dando sequência ao próximo ato
De pés no chão e a cabeça no céu
E o mundo é pequeno nesse quarto.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Mão dupla
Agora quando não tô descalço
Escolho meu tênis de sola fina
Isso revela o que piso no asfalto
O caminho você nem imagina
Faltam sinais, faixas de travessia
Esbarrões disputam espaço aqui
É gente que nem a vida guia
Mal distinguem o que seguir
Se dessa vida algo não tirar
O que ela tira de ti é ensino
Vá e não deixe de aproveitar
Dê o melhor ao seu destino
Contigo ao meu lado, meu bem
Passo por tudo isso sorrindo
Aí te faço sorrir também
Assim, feliz da vida vou seguindo.
terça-feira, 12 de abril de 2011
Segundinstante
Então, como se diz...
Que melhor palavra
Pra te comportar
Aqui, de bem perto?
Bom, é assim que tá sendo
Pra melhorar, você sabe o que fazer
A nós, não cabe piorar jamais
Só aumentar a menor distância
Nosso enredo é de saudade
Nosso samba é calmaria
Passa o tempo, muda a idade
Mas não morre a poesia
Eu vou pr'aí te ver
Amanhecer com um belo sol
Por sorriso em teu rosto
Sentir seu cheiro, lindo dia
Já não somos mais passado
E nem o que virá
Somos esse melhor instante
Constante enquanto formos, nós.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Trajetil
O poder prever algo
Com maior frequência
Lhe traz o despensar
O que não compensa
Pos si só, se elimina
Desobservar é caro
Nos tempos volúveis
Hora em torno, hora centro
Encontro-me no caminho.
quinta-feira, 24 de março de 2011
Porém de toda regra
Um caso de exceção à parte
Certos dias de situações atípicas
Entregam o que pensar
No que tá rolando na rede
Ou pelo menos o que poderia
Dias que virão-outono.
Certos dias de situações atípicas
Entregam o que pensar
No que tá rolando na rede
Ou pelo menos o que poderia
Dias que virão-outono.
domingo, 20 de março de 2011
Unstante
E só, quando chego lá
Logo vem um apanhado geral
Saber os porquês impronunciados
Tantos são, estavam, e já não mais
Tá bonito de se ver
Não sei se é tabú, mas move
Brinco, e não exito em dizer que
Deve ser a influência dos astros
Apesar dos ambaços, olhos abertos
O som da reviravolta já se ouve
Nova estação, frutos e sementes
Quero isso, aquilo e você.
sexta-feira, 18 de março de 2011
O fim dos tempos
Uns dizem ser bíblico
Outros apocalipse bárbaro
Caos que espalham por toda parte
Homens de peito de ferro
De bolso cheio e cabeça vazia
Guardem em suas belas poupanças
Enquanto há aonde
Hoje, já era tempo de sintonia
Só quem tem, será
Equilíbrio.
Outros apocalipse bárbaro
Caos que espalham por toda parte
Homens de peito de ferro
De bolso cheio e cabeça vazia
Guardem em suas belas poupanças
Enquanto há aonde
Hoje, já era tempo de sintonia
Só quem tem, será
Equilíbrio.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Língua estranha
Muita teoria atrapalha a prática
Mesmo leigos, eles tudo veem
Incalculável prévia de quem
Os mesmo superficiais de sempre
Coisa de pessoa pra pessoa
Nesses dias de corrida
Poucos são os que se atrevem
A questionarem o que é
Mas nem sempre o que são
Desconhecem seus porquês
Bem-aventurado seja o que prova.
Mesmo leigos, eles tudo veem
Incalculável prévia de quem
Os mesmo superficiais de sempre
Coisa de pessoa pra pessoa
Nesses dias de corrida
Poucos são os que se atrevem
A questionarem o que é
Mas nem sempre o que são
Desconhecem seus porquês
Bem-aventurado seja o que prova.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Supercameralenta
Já não vejo a pressa
De atento vejo tudo
Um devagar ligeiro
Indo aos sorrisos
Aderir ao bom da vida
Em meio a tantas coisas
Exige-lhe esforços
Então, poupe-os
Vida, é.
De atento vejo tudo
Um devagar ligeiro
Indo aos sorrisos
Aderir ao bom da vida
Em meio a tantas coisas
Exige-lhe esforços
Então, poupe-os
Vida, é.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
e o tempo?
Descobre-se então que quanto mais gente
Mais envolvimento, mais contextos
Logo, em seguida as ondas de reação
Investimento maciço de bons acontecimentos
Como se fosse um presente do mar
E "quem é do mar não enjoa".
Mais envolvimento, mais contextos
Logo, em seguida as ondas de reação
Investimento maciço de bons acontecimentos
Como se fosse um presente do mar
E "quem é do mar não enjoa".
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Primordial
Bom nisso tudo é essa manha
Atenção no caminhar, por onde
Não trocar sorriso por não mais
Saber que apesar do que virá
Proibir o que não somatize
Decisões pensadas no sentir
Se desligar o som, paro
Parar em tanto cansaço
Sorrindo. Tara.
Atenção no caminhar, por onde
Não trocar sorriso por não mais
Saber que apesar do que virá
Proibir o que não somatize
Decisões pensadas no sentir
Se desligar o som, paro
Parar em tanto cansaço
Sorrindo. Tara.
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Soneto de Sódio
Bombardeio que acorda a cidade
Desperta o sono enquanto dormem
Já estava acordado quando ouvi
Uma catástrofe canalizada em saudade
Dos acontecimentos mais recentes
É quem tem menos prazo pra ficar
Contrariando tudo o que faz bem
Leve lembrança e me devolva depois
Mart'nália vai acabar cobrando couvert
Um troco digno do que sobra em nós
Distribuir por aí o que temos de melhor
Dividir o que queremos no outro
Entre os dois mesmo pra não espalhar
O menor espaço ocupado por dois corpos.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
...e etc.
Olho pra minha cama como se já não fosse mais a mesma
Você sempre alternando o estar ou não estar, ocupa
Mas do que é mesmo que você é feita? Nem parece!
Inesperabilidade positiva.
Você sempre alternando o estar ou não estar, ocupa
Mas do que é mesmo que você é feita? Nem parece!
Inesperabilidade positiva.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Entornar
Já é tempo de reta final
Normalidade parcial à tona
Retomada de certos cotidianos
Mudança de foco. Nem pisco
Quero essa cadência lenta
Do sambinha que se ouve
Se equilibrar por essas notas
Ditar esses compassos variáveis
Planos traçados no dia primeiro
Seguimento a essa vida serena
Aproveitar o máximo tempo
Aprender em constância, tudo
Ou quase tudo, o possível.
Normalidade parcial à tona
Retomada de certos cotidianos
Mudança de foco. Nem pisco
Quero essa cadência lenta
Do sambinha que se ouve
Se equilibrar por essas notas
Ditar esses compassos variáveis
Planos traçados no dia primeiro
Seguimento a essa vida serena
Aproveitar o máximo tempo
Aprender em constância, tudo
Ou quase tudo, o possível.
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Tarde da noite
És imagem constante
Desenho interminável
Das vontades és a mais
Envolve a matemática, números
Mas se não somos exatos
Temos a mesma área de vida
Nem sempre tão compartilhada
Intempéries da natureza
Se tornou bons dias inspirados
Mostrar-me perto de seus olhos
Exclui qualquer problema
Um bom lugar pra se viver
Ainda na memória fotográfica
Aquela foto que tirei
Panorâmica em reticências
Caminho aberto em cada instante.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Free style! (Risos)
São coisas que de ante-mão a gente já sabe que vale a pena
Sem muito trabalho, arrumo a bagagem e parto
Amanhecer em outros ares, ver outro sol
Mas eu volto, tá prometido!
Sem muito trabalho, arrumo a bagagem e parto
Amanhecer em outros ares, ver outro sol
Mas eu volto, tá prometido!
sábado, 15 de janeiro de 2011
Estalactitestalagnites
Efim a promessa fora cumprida
Fizemos do que podia ser melhor
Ir até a exaustão do físico
Renovando todo o psíquico
Assim como todo prazer tem seu preço
Hoje sentimos o que se tornou
Rimos do que possa acontecer
Desnecessária preocupação com o bom
Por mais que seja "Samba e amor"
Me faz lembrar "Debaixo dos caracóis dos seus cabelos"
Vai saber o que os astros dizem
Só tenho muito sono de manhã.
Prosperidade
E que o afeto dos abraços
Que se foram rio abaixo
Sejam supridos pela solidariedade
Heróis, anônimos, doando-se
Por essa riqueza, a vida
Sem saber por quem e como
E que força destes presentes
Ganhe a proporção do divino
Seguimento dado a reconstrução
Que as lágrimas, o suor e a lama
Sequem-se e a poeira baixe
E haja retomada de vida, conforto
A vontade é de abraçar cada um
Juntar as mãos e prosseguir
Num só amor, num só coração.
domingo, 2 de janeiro de 2011
1111
De cima da castanheira antiga
Longe se via a chegada
Surgia por de trás das nuves
Daquelas que se destorcem
A brisa que dava movimento
Uma dança de harmonia do natural
Todo o cinza se dissipou em sol
O mar intermediava o belo
Bom enquanto só ou enquanto não
Um privilégio desfrutado por muitos
"Váriar novar experiênciaix"
Um bom "começo" acontece
Mais uma vez, obrigado.
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