quinta-feira, 19 de abril de 2012

...de testar, de ter gente.

Pessoas descartam umas as outras
Julgando serem insuficientes para si
Deixando de lado todo ar da graça
Pondo a perigo o melhor da vivência

Covardes, nem se atrevem a observar
Olham e viram o rosto pr'outro futuro
Como se desprezassem um fruto podre
Prato banal de comida num dia de domingo

Não se sentam à mesa, só puxam a cadeira
Nem lavam as mãos, apenas como simbolismo
Sujos, fétidos, usam máscaras e o indicador
Dão um banho nos outros, em si, não

Saem por aí procurando o que não serve
Desejando o que lave, leve e leva
Caminham no mesmo carpete dos dignos
E mesmo assim não conhecem todo o salão

A ti só resta o que é, resumo grosseiro
O orgulho ter por derradeiro o encanto
Nem sua pseudo-lágrima a limpa, inpurifica
E nem ao barro volta, vive de areia pálida.

(À luz da Rainha que sorri. Obrigado!)

5 comentários:

Nauta disse...

recomenda ção.

http://www.solguarapiranga.com.br/mulher/index.php/noite-escura-mente-turva/

Jordana Diógenis. disse...

Brilhantes, os dois

Anônimo disse...

É teu?

Daniel disse...

Não sei se meu, mas eu que fiz.

Anônimo disse...

Gostei!