quinta-feira, 5 de abril de 2012

Inda

Cochilando pelas ruas
Distante o corredor
Mirante a cheia da lua
Seu cangote tentador

Viagem de mudança
Enfim o sol se cansa
Abre em brisa nessa data
Se mistura na mulata
Meu suor pecador

É noticia no plantão
Todo mundo se agita
Quando avista o coração
Não há humano que resista
o gingar de sua canção, querida

Guarda a luz do pensar no bolso
Faz do direito de penar um impulso
Devolve em peito o pedaço
que de cá fora levado
Mas não de todo arrancado.

2 comentários:

Nauta disse...

Como já o sabes, Luso;
agradam-me os pequenos textos.
Cortaria-lhe do meio as duas estrofes.

Tranquilamente.



Porém tenho sincera impressão, de que o fez de traz pra frente.

Inconstante Sonhadora disse...

Lindo.