Cochilando pelas ruas
Distante o corredor
Mirante a cheia da lua
Seu cangote tentador
Viagem de mudança
Enfim o sol se cansa
Abre em brisa nessa data
Se mistura na mulata
Meu suor pecador
É noticia no plantão
Todo mundo se agita
Quando avista o coração
Não há humano que resista
o gingar de sua canção, querida
Guarda a luz do pensar no bolso
Faz do direito de penar um impulso
Devolve em peito o pedaço
que de cá fora levado
Mas não de todo arrancado.
2 comentários:
Como já o sabes, Luso;
agradam-me os pequenos textos.
Cortaria-lhe do meio as duas estrofes.
Tranquilamente.
Porém tenho sincera impressão, de que o fez de traz pra frente.
Lindo.
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