Pessoas descartam umas as outras
Julgando serem insuficientes para si
Deixando de lado todo ar da graça
Pondo a perigo o melhor da vivência
Covardes, nem se atrevem a observar
Olham e viram o rosto pr'outro futuro
Como se desprezassem um fruto podre
Prato banal de comida num dia de domingo
Não se sentam à mesa, só puxam a cadeira
Nem lavam as mãos, apenas como simbolismo
Sujos, fétidos, usam máscaras e o indicador
Dão um banho nos outros, em si, não
Saem por aí procurando o que não serve
Desejando o que lave, leve e leva
Caminham no mesmo carpete dos dignos
E mesmo assim não conhecem todo o salão
A ti só resta o que é, resumo grosseiro
O orgulho ter por derradeiro o encanto
Nem sua pseudo-lágrima a limpa, inpurifica
E nem ao barro volta, vive de areia pálida.
(À luz da Rainha que sorri. Obrigado!)
5 comentários:
recomenda ção.
http://www.solguarapiranga.com.br/mulher/index.php/noite-escura-mente-turva/
Brilhantes, os dois
É teu?
Não sei se meu, mas eu que fiz.
Gostei!
Postar um comentário